quarta-feira, janeiro 31, 2007

Fim dos tempos

Navego num mar calmo como que adivinhando a tempestade que se aproxima
Sentido uma dor invulgar que já a muito me matou por dentro
Prossigo num mar que já nada me diz
Minha alma esta perdida pois já a muito sigo sem destino
Voltei a adormecer nos braços de quem não amo
Desprezando meus instintos que só querem que volte para junto de ti
Tentando por todos os meios esquecer que um dia junto a ti fui feliz
Mas no meio do nada
Ouço aquela musica que contigo dancei
Vejo num qualquer rosto que nada me diz um olhar
Que me lembra sem saber bem porque o teu
Olho para o mar e do nada vejo tua silhueta como um golfinho nadando nessa Agua
Tudo porque isto e muito mais juntos vivemos
Porque segredos repartimos porque nada nos ia fazer parar
Ainda hoje minha alma recusa-se a esquecer-te
E tudo o que dela resta esta presa a ti
Queria por fim me libertar desta dor
Que junto a mim deixas-te
Pois o meu fim aproxima-se, não talvez não seja só o meu
Apenas um prenuncio do fim

1 comentário:

stela disse...

percebo-te...
não te "percas"... tenta encontrar-te...
bjs